O evento foi realizado pela Prefeitura - por intermédio da Secretaria de Saúde -  na sexta-feira (04/04) no Instituto Federal de São Paulo (IFSP). Com o objetivo de construir o Plano Municipal de Saúde, de forma compartilhada, a ‘Conferência’ reuniu equipes multidisciplinares de Unidades Básicas de Saúde, Estratégia Saúde da Família, da rede psicossocial de atendimento a saúde, usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), bem como profissionais das áreas da educação, assistência, entre outras.

O prefeito Cido Ferrari declarou oficialmente aberta a ‘10ª Conferência Municipal de Saúde Planejando o SUS nos territórios’, e com as diversas autoridades presentes, posicionou-se a respeito das possibilidades de melhorias para o setor, bem como avaliou os avanços conquistados até o momento.

“Temos investido bastante em Saúde, tanto na compra de equipamentos tecnológicos - que no nosso entendimento agilizam o processo de atendimento -  como também providenciamos dezenas de cirurgias eletivas e de alta complexidade, para pessoas que estavam aguardando. Estabelecemos parcerias com outros serviços regionais de atendimento a saúde, finalizamos obras e implantamos novas Unidades Básicas de Saúde e Estratégia de Saúde da Família, contratamos pessoal e investimos na compra de ambulâncias com UTIs móveis para o SAMU”, relatou o prefeito Cido Ferrari.

A ‘Conferência Municipal de Saúde’ é um dispositivo legal previsto na Lei nº 8.142 de 28 de dezembro de 1990, em instâncias colegiadas do SUS e devem ocorrer de 4 em 4 anos, sempre no 1º ano do mandato de cada governo municipal. O objetivo é levantar propostas e diretrizes para a construção do ‘Plano Municipal de Saúde’, com vigência para 2026 até 2029.

“O Plano Municipal de Saúde precisa ser construído com base nas propostas e diretrizes que forem apresentadas e discutidas, durante a ‘Conferência’, ou seja, é dado início a elaboração deste documento, de acordo com o resultado das sugestões, apontamentos e proposições dos participantes na Conferência”, explicou o secretário de Saúde Orivaldo Reguin (Faro).

No período da manhã, a representante da DRS de Araraquara, Mary Cristina Ribeiro Lacôrte Ramos Pinto, palestrou sobre o tema ‘Interseccionalidade e políticas intersetoriais’; a enfermeira da Vigilância Sanitária, Tânia Jacinto Rodrigues falou sobre ‘Saúde do trabalhador e da trabalhadora’;   a psicóloga e gestora em Saúde no município, Viviane da Rocha Souza discorreu sobre ‘Princípios organizativos do SUS’. Posteriormente, grupos de usuários do Centro de Atendimento Psicossocial - Álcool e Drogas (CAPS-AD) apresentaram-se em canto e coral.

“As questões sociais, problemas sociais, impactam no processo de cuidados com a saúde da população. Por isso a relação, que todos os setores (educação, assistência social, etc) estabelecem com a área da ‘Saúde’, é fundamental para a intersetorialidade (coordenação de ações entre diferentes setores para resolver problemas complexos) nos territórios. É preciso desenvolver mecanismos de comunicação que facilitem a identificação dos problemas dos usuários e isso seja compartilhado em rede, entre diversos setores de atendimento, para que todos possam contribuir com a solução”, refletiu Mary Cristina Ribeiro Lacôrte Ramos Pinto (DRS-Araraquara).

No período da tarde ocorreu o Fórum de discussões sobre 3 eixos: Intersetorialidade; Trabalhador e Trabalhadora e Princípios Organizativos do SUS. O resultado deste Fórum deve embasar a elaboração do ‘Plano Municipal de Saúde’, previsto para ser colocado em prática de 2026 até 2029. Ao final da ‘10ª Conferência Municipal de Saúde Planejando o SUS nos territórios’, houve a apresentação das diretrizes em planária, conforme exige o protocolo.

Fonte: Assessoria de Imprensa – Prefeitura Municipal de Matão